11 de dezembro de 2008

(highlights)


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Anda com a bengala, há anos, mas é só décor…


É para poupar os joelhos.

Eu conheço a 'história' do menisco... Além disso, a sua memória continua a ser óptima.

Não, há gente da minha família de quem já nem sei o nome.

O que é que mais lhe falta?

Em casa falta-me espaço, na vida falta-me tempo. E não posso dar remédio nem a uma coisa nem a outra.


Para a primeira sempre será mais fácil encontrar remédio…

Não é nada fácil. Ainda outro dia tive de arrumar e embalar 18 caixas que mandei para a aldeia, para a Quinta da Veiga, dos Carvalhais, da família da Maria Isabel.


Uma vez afirmou: «Cada vez sei menos o que o cinema é.» Continua a não saber?

Sim, no sentido de não haver uma fórmula exacta para o definir. Há coisas que eu penso que não se devem fazer e situações que me obrigam a fazê-lo. Como acontecerá com O Estranho Caso de Angélica, que será o meu próximo filme, se tiver meios para o realizar – a minha ideia é apresentá-lo em Cannes.


Esse é um seu projecto já antigo.

Era um projecto cuja história estava ligado aos judeus que fugiram de Hitler, e agora está ligado aos muçulmanos e ao terrorismo. [Resume a história, acentuando a perseguição dos judeus através dos séculos.]


Com esse argumento não deve ter problemas de dinheiro e de produção…

Alá o ouça.
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2 comentários:

Johnny disse...

Parecia o Manoel. É. E ele a dizer: "que será o meu próximo filme, se tiver meios para o realizar", e tudo a pensar "se não morreres antes".
Já tinha dito que detesto a celebração da longevidade?

ipsis verbis disse...

se já o disseste, não me lembro.