18 de dezembro de 2009

porque hoje é um daqueles dias em que sinto mais saudades da família,
porque hoje, parece que está mais frio e cheira a neve.
porque hoje é dia 18 de dezembro e o meu mano mais novo faz anos,
aqui fica, em jeito de primeiro presente para ele, king for a day... fool for a lifetime dos faith no more:



PARABÉNS MANO! :)

"It is not a good day, if you are not looking good
This is the best party that I've ever been to
Today I asked for a god to pour some wine
in my eyes
Today I asked for someone to shake some
salt on my life
Look!
Everything's spinning
(We're on the ground)
Never cheer before you know who's winning
(Don't make a sound)
Sniff the glass and let it roll around on you tongue
Let me introduce you to someone before the party is done
Someone to look to in need or in want or in war
If you give him everything, he may give you even more
This is the best party I've been to
Don't let me die with that silly look in my eyes"

9 de dezembro de 2009

"super-pop-electrónica-coiso" ou como uma boa desculpa traz sempre água no bico...

hoje estava radiante.
a sua bipolaridade (é claro que é no gozo. ela não sofre disso, mas baptizei-a assim porque realmente nunca sei com qual das duas vou ter uma simples converseta ou um arrufo a atirar para a discussão) balançava mais para o lado bonzinho. e por isso, estava super simpática.
depois da conversa banal sobre o estado do tempo, do trabalho e dos dois dias sem nos vermos, mostra-me a mão esquerda, levantando mais o dedo anelar que todos os outros.
- um anel novo (pensei primeiro antes de pensar uma segunda vez, milésimos de segundos depois com um "ah!" mental)
afinal não era só um anel. era o "my precious" dela. o seu anel de noivado. tcharam!
e sim, até fiquei com pele de galinha. e não foi por me ter lembrado do gollum, foi apenas um arrepio que me deu por estar ali tão perto da porta da rua. (ehehe, é mentira. sou sensível, ok?)
a miúda estava mesmo super contente, vocês haviam de ter visto! estava super brilhante não era só do anel, e enfim, estava e vai estar assim toda embevecida até se casar...
acho que foi a primeira pessoa que alguma vez me disse: "fui pedida em casamento". pensava que já não havia disso fora dos filmes popcorn. sim, eu sei... já me calei.

esta "água no bico" vai para ela, para vós e para mim principalmente, porque estou mesmo "super-pop-electrónica-coiso" (como já se deve ter percebido pelas minhas últimas escolhas musicais)


4 de dezembro de 2009

apesar de ser o "hino" escolhido por queiroz, para a selecção nacional de futebol, não foi por isso que fiquei com esta música no ouvido.
a primeira vez que a ouvi fez-me lembrar zita swoon, de Stef Kamil Carlens, que fundou e cantou na banda dEUS.
e pronto, tenho andado a ouvir isto, repetidamente, no meu leitor de mp3,



como não encontrei na net, a música que eu queria, vai esta que também coiso, embora, aparentemente não tenha nada a ver com a de black eyed peas.

29 de novembro de 2009

25 de novembro de 2009

there's something about these guys...






12 de novembro de 2009

comic relief





(episódio "Ocean's Three and a Half" da 7ª Temporada de Family Guy)

5 de novembro de 2009

Tinha a mania da perseguição.
E então no metro, de volta a casa
Quem estivesse com atenção
Era vê-la a sair da carruagem em que seguia
Para entrar logo no próximo vagão

Tal e qual uma obsessiva-compulsiva
Todos os dias sem excepção
Ela bisava todos estes passos
Até chegar à sua estação

Como a personagem de um qualquer filme de acção
Ela pensava que era assim
Que se baralhava um possível ladrão


E foi na noite em que pensou ouvir o dobrar de um sino
Que na última carruagem em que entrou
A maldita ironia do destino
Quis que ela se sentasse
Mesmo ao lado do seu assassino


MUAHAHAHAHAH...

22 de outubro de 2009

não é um pássaro, nem um avião nem tampouco o Super-Homem. é um carro com "mega" turbo boost no burnout 3 - takedown!

e é claro que, como adepta de jogos, as "corridas de carros" não iriam ficar de fora da minha lista. Por isso, e como este jogo foi dos últimos a descobrir,(e é bem capaz de ser o melhor jogo de carros que já joguei. Não só pela quase velocidade da luz a que chegamos com o "mega" turbo boost*, o que torna quase impossíveis as manobras e a visibilidade, mas também pela banda sonora e efeitos de vídeo que se vêm nos "crashes" e nos "takedowns") aqui fica um cheirinho do Burnout 3 - Takedown (para xbox).

* o "mega" turbo boost consegue-se, fazendo "drifts" perfeitos sem bater nos rails, fazendo "near miss" aos carros que não pertencem à corrida (mas que andam também na pista) and last but not the least, chocando com outros carros que correm com o nosso, nos chamados "takedowns". Isto tudo, e principalmente os takedowns dão-nos mais turbo por tempo limitado. No vídeo, quando ganhamos o turbo, aparece no monitor o tempo que temos com ele em forma de chama. Quanto maior for a chama, mais tempo e mais potente é o turbo.

Aconselho verem em HQ


- neste excerto e nesta corrida (takedown road rage), o objectivo é "tirar" os carros adversários de corrida, (os que partem connosco) com todo o tipo de "takedowns", (sem esquecer que o nosso também se vai partindo aos poucos, a cada choque) e chegar ao fim da corrida em primeiro lugar. Mas com muito cuidado, porque ainda há os outros carros que estão na estrada e que não pertencem à corrida ou que vêm em sentido contrário,(os chamados "uncoming") e com os quais não podemos chocar, senão há um "crash" e um "crash" para nós significa, perda de boost, de tempo e de portas, tejadilho, rodas... e tudo o que precisamos para continuar na pista até ao fim.


ps: a velocidade não está alterada. quando atingimos o boost máximo, é mesmo assim que corremos.




é extremamente desaconselhável conduzir um carro a sério, numa estrada a sério, depois de terem jogado este jogo durante horas. (ou se preferirem: tentem isto só em casa! :)

21 de outubro de 2009

porque sabe sempre bem.

28 de setembro de 2009

prologue
Confesso que pelo nome, pensei tratar-se de mais um filme de terror sobre o Apocalipse e é claro que só depois de saber quem o tinha realizado, pude ficar na dúvida.
Mesmo assim, tive que ver o trailer, antes de ver o filme.

chapter one: grief
O Anticristo de Lars Von Trier ("Ondas de Paixão"; "Dancer in the Dark"; "Dogville"...) é mais um filme de autor, e não digo isto com desprezo!

chapter two: pain (chaos reigns)
Quem conhece este realizador dinamarquês, sabe que ele é capaz de provocar em nós um mal-estar profundo, (que pode levar muita gente ao desligar do "play" ou à saída permanente, da sala de cinema) e que começa pela tremenda tristeza/dor que tão bem consegue mostrar na tela e transportar para fora da mesma, ao mesmo tempo que nos brinda e alicia com fantásticos planos de câmara e música a condizer, conseguindo fazer com tudo isto, arte. (aqui permiti-me este laivo de excessividade porque por vezes ao gostar de uma coisa, consigo ser demasiado parcial :)

chapter three: despair (gynocide)
O filme relata a história de um casal. Ela uma historiadora obcecada pelo seu ensaio e ele um psiquiatra que toma a sua mulher como objecto de estudo. Ambos sofrem pela perda do único filho, e tentam de tudo para exteriorizar e expurgar a dor com sessões de "terapia caseira".

chapter four: the three beggars
Com uma fotografia estrondosa, um desempenho fantástico de Charlotte Gainsbourg e Willem Dafoe e uma teia metafórica que nos vai puxando mais a cada piscar de olhos, o Anticristo é talvez, como muitos dizem, um filme-consequência da depressão por que passou o realizador, que pensava já não conseguir fazer filmes. Uma, quiçá, expurgação do demónio...

epilogue
"A grieving couple retreat to ’Eden’, their isolated cabin in the woods, where they hope to repair their broken hearts and troubled marriage. But nature takes its course and things go from bad to worse…"






Ps: O filme tem cenas tremendamente chocantes e pormenores de sexo explícito. Beware! :|

entrevista polémica a Lars von Trier em Cannes



espaço

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e
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hoje apetece-me ouvir isto:

2 de setembro de 2009

sou fã de jogos. (que posso fazer?)
e este, é o meu novo vício.



Façam o download do jogo, criem o vosso jogador e encontramo-nos numa mesa. até já :)

17 de julho de 2009

e merda para quem inventou os joguinhos e os clichés amorosos (?) (que de amorosos, neste caso, têm pouco). Merda para quem inventou as camas de "solteiro", (what about summer time, man?!). merda para quem as fez propositadamente fracas e com chiadeira ridícula. e merda dupla para quem se lembrou de enumerar regras ridículas para casalinhos estúpidos que se lembram de todas elas.
isto até podia ser uma merda de post-it, para mais tarde recordar, mas não é. é só uma merda qualquer post-him...


10 de julho de 2009

Ian, 18 anos, virgem e bom rapaz, ( oh oh... not another teen movie!) conheceu Ms. Tasty online, e concordou ir até Knoxville, (após esta lhe ter prometido sexo) com o bólide do seu irmão mais velho.. É claro que para esta viagem resultar, Ian leva consigo 2 amigos (dejà vu/ a glitch in the Matrix/ cliché). Lance e Felicia. O primeiro é um gajo sem escrúpulos e demasiado egocêntrico, por quem todas as miúdas se apaixonam (típico). A segunda é a melhor amiga de Ian (ahahahah... poupem-me).
Na viagem até Knoxville, encontram um namorado ciumento, um "hitchhiker" ameaçador (e com um corte de cabelo estúpido), prisioneiros, carjackers e uma comunidade amish.
Apesar de todos os estereótipos apontarem para um filme à la american pie, ou rei dos gazeteiros juntos, a verdade é que é um pouco isso. Mas só um pouco... enfim, "who cares?" é fim-de-semana e um pouco, só um pouco de parvoíce não é mau.
(eu fartei-me de rir. principalmente com Seth Green e o seu "amish sarcasm" e andy & randy)

29 de junho de 2009

chaos theory é apenas uma ideia de um filme engraçado, (não confundir com o jogo da série splinter cell) sobre um obsessivo-compulsivo*




*não esperem grandes malabarismos à volta desta premissa, (apesar de me ter parecido, antes de ver o filme, que era por aí que o novelo se ia desenrolar e acabar por gastar num bonito pijaminha misantrópico) até porque o filme se chama chaos theory e não obsessive-compulsive disorder... sim, o gajo tem a mania de fazer listas para algumas coisas e gosta de sair de casa para o trabalho sempre à mesma hora... humpf! só isto e já lhe chamam nomes?! De resto, é um filme que se vê bem, principalmente pela ironia aka teoria do caos (bola de neve, pronto) da história.
Se disse mais do que devia, bite me :)

26 de junho de 2009

17 de junho de 2009

é estranho quando parte das pessoas que conhecemos e que aparecem de fora do "círculo" dos nossos amigos, se parecem tanto connosco. Será isto qualquer coisa cósmica que nos faz imitar magnetes de todos os que nos são idênticos?

isto só para dizer que, um desses novos conhecidos me deu a conhecer este álbum há pouco tempo, mas que já toca em repeat. O "harbour boat trips 01: copenhagen" é uma selecção de músicas preferidas do Trentemoller para, como ele escreveu no cd, "ouvir em viagem ou simplesmente arrumar a casa".
para mim, dá (na boa) para ouvir sentada ao pc. Por isso, deixo-vos duas como aperitivo.

(neste vídeo, o som só começa aos 30 segundos)


14 de junho de 2009

há músicas às quais não consigo deixar de achar piada desde que as descobri ou apresentaram. Esta é uma delas. E como é domingo e na tv não dá nada que me interesse, e amanhã já é dia de trabalho outra vez (humpf), aqui fica:



(vá lá, o Mika comparado com um Toy português é o Burj Al Arab Hotel da música "pow" internacional)

21 de maio de 2009

«Éon, eon ou ainda aeon significa, em termos latos, um enorme período de tempo, ou a eternidade. A palavra latina aeon, significa "para sempre".»

Presente!
Eu sei que tenho sido mais intermitente nas postagens. Sei que vos tenho comentado menos. Mas isto deve-se apenas ao simples facto de ainda me estar a saber bem esta "coisa", vá. E vocês sabem como é, quando a "coisa" é recente.
É evidente que vou continuar a postar, a visitar-vos e a comentar-vos (ainda que mais e s p a ç a d a m e n t e) por isso, guardem lá os foguetes que eu também gosto das coisas antigas, vá. E é isto.




ps: por outro lado, poderei passar a postar mais aqui.

16 de maio de 2009

ultimamente, tenho-me lembrado (muitas vezes) das palavras deste mimo:



mas depois, tudo volta ao rosa e azul novamente porque me lembro disto também:





(não quero que este blogue se torne num copycat deste, por isso, a música que deixaria aqui hoje, está lá. enjoy :)

13 de maio de 2009

Não tenho nada para escrever aqui e isto já se está a tornar num hábito...



(aqueles segundos que vão do minuto e cinquenta e dois aos dois minutos e quarenta e seis, são tão lindos)

9 de maio de 2009

merda para as grandes expectativas e, por causa delas, os maus resultados...
(não, eu não percebo nada de futebol)



e este compositor, poeta, inventor e cosmologista é lindo!

6 de maio de 2009

3 de maio de 2009


clicar primeiro ali em cima.

(por ser o dia da mãe, por ser uma música engraçada e por falar no Michael Landon)


two way monologue - sondre lerche

Mum
All the other options that you had in mind starve me
`Cause I'm optionless and turkey-free and blind

Pa
Won't you listen and I'll let you in on this
Blind me!
Won't you listen I'll reduce advice to dust
Oh no!
I shouldn't have to spell my name

Ma!
If it's worth the made up smiles, the quiet fights
Oh mother!
It is hard not to look in the mirror's eye
I have come to this while you have come along
So it's alright if you change your mind the other way around again
I shouldn't have to spell my name

So start the two way monologues that speak your mind
We're talking two way monologues with words that rhyme

We
can't reclaim the shirts we threw away last twirl
Uncurl the note-in-pocket, personal brochures that dust
Machine-washed, that's how paper rusts

Days you spend wanting some of Michael Landon's grace
strike back, now they shape your life as stony as his face
Oh no! I shouldn't have to spell his name

So start the two way monologues that speak your mind
We're talking two way monologues with words that rhyme
Start the two way monologues that speak your mind
We're talking two way monologues

We were chasing rabbits on the hill
Oh that prairie-life was great, but never real
`Cause we never saw no rabbits out there, ever, no, not once
All we did was put a fire up and watch it burn for months
And I miss the sound of stairs and walls and maladjusted doors
and too little space for holding all the soldiers and the war

1 de maio de 2009


my eyes are killing me - não é o caso. já o, I'm killing my eyes, hoje, tem tudo a ver... por isso vou ali tomar um banho de soro fisiológico, (sei lá como é que aquilo se faz) e deixar descansar o pc.




ps: e já agora :)

playstation 2: e detesto estas chamadas de atenção!

xbox 3: expressões no texto em inglês, porque sim.



e até amanhã, ou assim.

30 de abril de 2009


Tenho por hábito vários hábitos e rotinas.
(sou portanto previsível com pequenos tiques de obsessiva-compulsiva que pensa não se dar bem com imprevistos e essas coisas inopinadas - manias)

Bem... Nesta lista de coisas costumeiras, destaco os sítios habituais onde vou ao final do dia tomar café ou beber um copo. (tenho 2 destes)

Lá, sinto-me confortável porque já conheço o espaço como se do prolongamento da minha sala se tratasse, (com música e decoração parecida) e com a rotina, quem lá trabalha já sabe do que gosto, quase como um prolongamento também dos meus amigos. Mas neste caso, limitados pelo o que o mesmo espaço oferece.
E sinto-me bem com esta (pouca) familiaridade. [Apesar de até achar engraçada a ideia (que muitas vezes é passada pelos filmes/séries - lembro-me do "Cheers") de falar de tudo com os "nossos" bartenders, (falta-me esta palavra em português) durante uma bebida ou duas. ]
O problema, (porque levanta dúvidas e é difícil de resolver sem calculadora) apenas aparece quando levamos pela primeira vez uma amiga a um desses sítios, e essa mesma novidade, provoca alguma alteração no comportamento dos acostumados intervenientes. (mas confesso que a partir de hoje, já espero qualquer coisa...)

(ele para a S.)
- está sentada ao lado de uma cliente habitué desta casa. E qualquer dia esta menina ganha o prémio de melhor cliente habitual.


(eu)

- ai é? que prémio?


(ele para mim)

- sair comigo para bebermos um café noutro sítio.


(eu)
- ...


ps: a conversa acabou assim. o gajo ainda voltou à nossa mesa mais uma vez, mas apenas para dar o troco da S.
O "boa noite e até amanhã ", foi a última frase que nos disse...


(já não ouvia isto há algum tempo e o café de hoje teve esta banda sonora. aqui em baixo: early to bed e ali em cima, no lado direito: like swimming - ambas de morphine do álbum like swimming de 1997)



hasta mañana

28 de abril de 2009

Levíbora - baixo
Mané Piton - outras vozes e sons, orgão, palminhas, e outras coisas
Toninho Cascavel - guitarra
João Jibóia - voz, e coisas electrónicas
Lauro Cobra d'Água - voz, dança e saltos mortais


juntos, formam o Agrupamento Musical Lauro Palma e aqui deixo algumas das suas pérolas.


uma mosca sem valor (poema de António Aleixo)




famel



ao vivo e a cores, este sábado no bairro alto, no Festival Shuffle no Espaço Interpress. (Rua Luz Soriano, 67 - Metro: Baixa-Chiado)

27 de abril de 2009

o "cão-da-água" americano por mike peters




Chama-se Solveig e é apenas uma miúda de 10 anos. Vive na Inglaterra e assina os seus graffitis como "Sol". Já ganhou a reputação de "female Banksy" e muitos graffiters chamam-lhe "a pequena Picasso da street art".



"scare cuts - I wanted to do a picture of two skeletons that have a hair salon called 'scare cuts' the skeleton on the left is not very good and is always messing up the hair cuts. the one on the right is the boss and drops the cups of tea when he sees what the other one has done. The dude with the glasses is cross because he is late for work as he only wanted a trim. The girl has accidently been turned into a blond amy winehouse. The black man likes his haircut though. "

"the mice wall - I wanted to do a picture of mickey mouse but i wanted him to be doing something cool so i drew him giving minnie mouse some flowers. "



respect!




as fotos foram retiradas daqui

23 de abril de 2009

4/4

As armas e os barões assinalados/ Que, da Ocidental praia Lusitana” (Camões) - sinédoque


"Fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos..." (Eugénio de Castro) - aliteração


"Não é que o meu o teu sangue / Sangue de maior primor." (Alexandre Herculano) - hipérbato


"Enquanto dormias a tua solidão" (Jorge de Sena) - enálage


"costas da cadeira" - catacrese


"Fugi das fontes: lembre-vos Narciso." (Camões) - alusão


"com a sua catadura feroz pouco própria para animar os gorgeios dos bernardins, que são sempre lamurientos..." (A. Bessa Luís) - antonomásia



todas as fotos foram tiradas daqui.

22 de abril de 2009

3/4
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça/Desta vaidade a quem chamamos fama.” (Camões) - apóstrofe/invocação


“Para os vales poderosamente cavados, desciam bandos de arvoredos, tão copados e redondos, de um verde tão moço, que eram como um musgo macio onde apetecia cair e rolar.” (Eça de Queirós) - imagem


“…tão grande sandice é […] desprezar o estado das virtudes, e escolher o estado dos pecados, como seria se algum quisesse passar algum rio perigoso e tormentoso e achasse duas barcas: uma forte e segura e mui bem aparelhada, e em que raramente algum se perde, […] e outra velha, fraca, podre, rota em que todos se perdem, e alguns poucos se salvam”. (D.Duarte) - alegoria


"(...) e a Mãe Vilaça, abriu-lhe uns grandes braços amigos cheia de exclamações". (Eça de Queirós) - hipálage


“E crescer e saber e ser e haver/ E perder e sofrer e ter terror.” (Vinicius de Morais) - polissíndeto


"O Dantas fez uma Sóror Mariana que tanto podia ser como a Sóror Inês, ou a Inês de Castro, ou a Leonor Teles, ou o Mestre de Avis, ou a Dona Constança, ou a Nau Catrineta, ou a Maria Rapaz!" (Almada Negreiros) - enumeração


"Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo; /Eu choro, eu desespero (...)" (Bocage) - gradação


"À barca, à barca, oulá! que temos gentil maré!" (Gil Vicente) - elipse


“Tenho estado doente. Primeiramente, estômago – e depois, um incómodo, um abcesso naquele sítio em que se levam os pontapés…” (Eça de Queirós) - perífrase



todas as fotos foram retiradas daqui.

20 de abril de 2009

2/4

“Da luz, do bem, doce clarão irreal.” (Camilo Pessanha) - sinestesia



"Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu." (Fernando Pessoa) - anástrofe



“Joana flores colhia/Joana colhia cuidado.” (Bernardim Ribeiro) - quiasmo


“E agora José? A festa acabou/a apagou/o povo sumiu/a noite esfriou/e agora José? E agora Joaquim? /Está sem mulher/está sem discurso/está sem caminho…” (Carlos Drummond de Andrade) - paralelismo ou simetria

“Toda a manhã/fui a flor/impaciente/por abrir. /Toda a manhã/fui ardor/do sol/no teu telhado. “ (Eugénio de Andrade) - anáfora


"Que saudade, gosto amargo de infelizes" (A. Garrett) - paradoxo



"E as cantilenas de serenos sons amenos." (Eugénio de Castro) - assonância



Eu hoje estou cruel, frenético, exigente.” (Cesário Verde) - assíndeto


O excomungado não tem queda para as letras.”(Aquilino Ribeiro) - metonímia




"Está começando a esta hora a apodrecer, não a perturbemos." (Eça de Queirós) - disfemismo




todas as fotos foram retiradas daqui.

19 de abril de 2009

1/4

“Vi, claramente visto, o lume vivo.” (Camões) - pleonasmo



“Também, choram [as ondas] todo o dia, /Também se estão a queixar. /Também, à luz das estrelas, /toda a noite a suspirar!” (Antero de Quental) - personificação

"Meu pensamento é um rio subterrâneo." (Fernando Pessoa) - metáfora



"Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor!" (Mário de
Andrade)
- ironia


“Ali, àquela luz ténue e esbatida, ele exalava a sua paixão crescente e escondia o seu fato decadente.” (Eça de Queirós) - antítese


"Ela só viu as lágrimas em fio/que duns e doutros olhos derivadas/se acrescentaram em grande e largo rio.” (Camões) - hipérbole


"Era uma estrela divina que ao firmamento voou!" (Álvares de Azevedo) - eufemismo



“A rua […] parece um formigueiro agitado.” (Érico Veríssimo) - comparação



“Plácida, a planície adormece, lavrada ainda de restos de calor.” (Virgílio Ferreira) - animismo


Bang! - onomatopeia





(todas as imagens foram pirateadas daqui)

17 de abril de 2009

Já vos aconteceu falarem com alguém ao tlm, em estrangeiro?
Também vos acontece falarem mais alto?
Não é que seja assim muito alto, mas às 6h da manhã, num prédio em que até os cães dos vizinhos estão ainda a dormir e eu finalmente estou a pegar no sono, nota-se mais.



hasta mañana.

16 de abril de 2009

Parabéns Ricardo!



Muitas felicidades, muitos anos de vida.

Beijos & Abraços mano! :)
e de todas as sementes que sua mãe atirou janela fora, só uma não foi parar ao chão. Mikail, que mantinha a janela aberta, inalou-a sem saber, e quando começou a ter dores no peito, sua mãe levou-o ao hospital.
mikail, nunca subiu a árvore gigante que apareceu depois no seu quintal, mas na aldeia, foi notícia maior o pequeno abeto que despontara no seu pulmão.

in mikail e o pequeno abeto

15 de abril de 2009

Parabéns Mãe!



Muitas felicidades, muitos anos de vida!

Beijos e abraços :)
Já caminhei ao lado do que resta do muro, e nesses 1000 metros vi obras de arte lindíssimas e quase nem me lembrei do que antes foram aquelas paredes.
Por outro lado, sentia um estranho aperto no peito, sempre que passava nos sítios onde esse mesmo muro já não existe fisicamente mas que mantém marcadas no chão,(parecido a um só carril dos eléctricos e numa espécie de tampas redondas) em jeito de inscrição, as palavras "berliner mauer".
Por falar em goosebumps ali atrás, senti-os também ao passar as Portas de Brandemburgo.


Isto tudo, porque acabei de ler esta notícia.
Cliquei em "watch Now" depois de ter lido: "Watch the world premiere of the YouTube Symphony Orchestra's "Internet Symphony" mashup video"

e aqui está o resultado:

"YouTube presents the world premiere of the Tan Dun composition "Internet Symphony, Eroica" as selected and mashed up from thousands of video submissions from around the globe."



Pois... está engraçado mas não é nada de espectacular. Não fiquei com pele-de-galinha, nem senti o coração a bater mais rápido, e o problema disso é a p**** da expectativa. Tanto alarido na página inicial do YouTube e depois é SÓ isto?! pff!
É claro que também pode ser por estar a falar de barriga cheia. E antes que comecem a pensar que aqui a ipsis é um cubo de gelo, digo-vos já que me derreti toda com isto...


and let the goosebumps begin!

9 de abril de 2009

Eu não acho esta notícia normal. Por isso, preciso de um stupid-news-comic-relief.

8 de abril de 2009

hoje dou-vos música com os Liars

Esta música descobri-a por acaso. Foi pelo nome que, de entre várias na lista destes meninos, me chamou a atenção. Coloquei a pala de pirata outra vez, esperei uns segundos, pu-la a tocar e pimbas!
já é a minha top 10 do mês.

enjoy :)



(esteve a marinar na barra lateral direita. mas eu sei que ninguém lá toca :)

em estéreo

5 de abril de 2009

Pronto, aqui está o texto de Chuck Palahniuk, mas antes:


"em 2003 para promover o romance Diary, o autor leu o conto para as audiências. Alegadamente mais de 35 pessoas desmaiaram ao ouvir a leitura, embora os eventos sejam factuais, a veracidade das reacções é bastante discutida."


*Considerem-se avisados*



Guts

Inhale.

Take in as much air as you can.

This story should last about as long as you can hold your breath, and then just a little bit longer. So listen as fast as you can.

A friend of mine, when he was thirteen years old he heard about "pegging." This is when a guy gets banged up the butt with a dildo. Stimulate the prostate gland hard enough, and the rumor is you can have explosive hands-free orgasms. At that age, this friend's a little sex maniac. He's always jonesing for a better way to get his rocks off. He goes out to buy a carrot and some petroleum jelly. To conduct a little private research. Then he pictures how it's going to look at the supermarket checkstand, the lonely carrot and petroleum jelly rolling down the conveyer belt toward the grocery store cashier. All the shoppers waiting in line, watching. Everyone seeing the big evening he has planned.

So, my friend, he buys milk and eggs and sugar and a carrot, all the ingredients for a carrot cake. And Vaseline.

Like he's going home to stick a carrot cake up his butt.

At home, he whittles the carrot into a blunt tool. He slathers it with grease and grinds his ass down on it. Then, nothing. No orgasm. Nothing happens except it hurts.

Then, this kid, his mom yells it's suppertime. She says to come down, right now.

He works the carrot out and stashes the slippery, filthy thing in the dirty clothes under his bed.

After dinner, he goes to find the carrot and it's gone. All his dirty clothes, while he ate dinner, his mom grabbed them all to do laundry. No way could she not find the carrot, carefully shaped with a paring knife from her kitchen, still shiny with lube and stinky.

This friend of mine, he waits months under a black cloud, waiting for his folks to confront him. And they never do. Ever. Even now he's grown up, that invisible carrot hangs over every Christmas dinner, every birthday party. Every Easter egg hunt with his kids, his parents' grandkids, that ghost carrot is hovering over all of them.

That something too awful to name.

People in France have a phrase: "Spirit of the Stairway." In French: Esprit de l'escalier. It means that moment when you find the answer, but it's too late. Say you're at a party and someone insults you. You have to say something. So under pressure, with everybody watching, you say something lame. But the moment you leave the party…

As you start down the stairway, then -- magic. You come up with the perfect thing you should've said. The perfect crippling put-down.

That's the Spirit of the Stairway.

The trouble is even the French don't have a phrase for the stupid things you actually do say under pressure. Those stupid, desperate things you actually think or do.

Some deeds are too low to even get a name. Too low to even get talked about.

Looking back, kid-psych experts, school counselors now say that most of the last peak in teen suicide was kids trying to choke while they beat off. Their folks would find them, a towel twisted around the kid's neck, the towel tied to the rod in their bedroom closet, the kid dead. Dead sperm everywhere. Of course the folks cleaned up. They put some pants on their kid. They made it look… better. Intentional at least. The regular kind of sad, teen suicide.

Another friend of mine, a kid from school, his older brother in the Navy said how guys in the Middle East jack off different than we do here. This brother was stationed in some camel country where the public market sells what could be fancy letter openers. Each fancy tool is just a thin rod of polished brass or silver, maybe as long as your hand, with a big tip at one end, either a big metal ball or the kind of fancy carved handle you'd see on a sword. This Navy brother says how Arab guys get their dick hard and then insert this metal rod inside the whole length of their boner. They jack off with the rod inside, and it makes getting off so much better. More intense.

It's this big brother who travels around the world, sending back French phrases. Russian phrases. Helpful jack-off tips.

After this, the little brother, one day he doesn't show up at school. That night, he calls to ask if I'll pick up his homework for the next couple weeks. Because he's in the hospital.

He's got to share a room with old people getting their guts worked on. He says how they all have to share the same television. All he's got for privacy is a curtain. His folks don't come and visit. On the phone, he says how right now his folks could just kill his big brother in the Navy.

On the phone, the kid says how -- the day before -- he was just a little stoned. At home in his bedroom, he was flopped on the bed. He was lighting a candle and flipping through some old porno magazines, getting ready to beat off. This is after he's heard from his Navy brother. That helpful hint about how Arabs beat off. The kid looks around for something that might do the job. A ball-point pen's too big. A pencil's too big and rough. But dripped down the side of the candle, there's a thin, smooth ridge of wax that just might work. With just the tip of one finger, this kid snaps the long ridge of wax off the candle. He rolls it smooth between the palms of his hands. Long and smooth and thin.

Stoned and horny, he slips it down inside, deeper and deeper into the piss slit of his boner. With a good hank of the wax still poking out the top, he gets to work.

Even now, he says those Arab guys are pretty damn smart. They've totally re-invented jacking off. Flat on his back in bed, things are gettingso good, this kid can't keep track of the wax. He's one good squeeze from shooting his wad when the wax isn't sticking out anymore.

The thin wax rod, it's slipped inside. All the way inside. So deep inside he can't even feel the lump of it inside his piss tube.

From downstairs, his mom shouts it's suppertime. She says to come down, right now. This wax kid and the carrot kid are different people, but we all live pretty much the same life.

It's after dinner when the kid's guts start to hurt.

It's wax so he figured it would just melt inside him and he'd pee it out. Now his back hurts. His kidneys. He can't stand straight.

This kid talking on the phone from his hospital bed, in the background you can hear bells ding, people screaming. Game shows.

The X-rays show the truth, something long and thin, bent double inside his bladder. This long, thin V inside him, it's collecting all the minerals in his piss. It's getting bigger and more rough, coated with crystals of calcium, it's bumping around, ripping up the soft lining of his bladder, blocking

his piss from getting out. His kidneys are backed up. What little that leaks out his dick is red with blood.

This kid and his folks, his whole family, them looking at the black X-ray with the doctor and the nurses standing there, the big V of wax glowing white for everybody to see, he has to tell the truth. The way Arabs get off. What his big brother wrote him from the Navy.

On the phone, right now, he starts to cry.

They paid for the bladder operation with his college fund. One stupid mistake, and now he'll never be a lawyer.

Sticking stuff inside yourself. Sticking yourself inside stuff. A candle in your dick or your head in a noose, we knew it was going to be big trouble.

What got me in trouble, I called it Pearl Diving. This meant whacking off underwater, sitting on the bottom at the deep end of my parents' swimming pool. With one deep breath, I'd kick my way to the bottom and slip off my swim trucks. I'd sit down there for two, three, four minutes.

Just from jacking off, I had huge lung capacity. If I had the house to myself, I'd do this all afternoon. After I'd finally pump out my stuff, my sperm, it would hang there in big, fat, milky gobs.

After that was more diving, to catch it all. To collect it and wipe each handful in a towel. That's why it was called Pearl Diving. Even with chlorine, there was my sister to worry about. Or, Christ almighty, my Mom.

That used to be my worst fear in the world: my teenage virgin sister, thinking she's just getting fat, then giving birth to a two-headed retard baby. Both heads looking just like me. Me, the father AND the uncle.

In the end, it's never what you worry about that gets you.

The best part of Pearl Diving was the inlet port for the swimming pool filter and the circulation pump. The best part was getting naked and sitting on it.

As the French would say: Who doesn't like getting their butt sucked?

Still, one minute you're just a kid getting off, and the next minute you'll never be a lawyer.

One minute, I'm settling on the pool bottom, and the sky is wavy, light blue through eight feet of water above my head. The world is silent except for the heartbeat in my ears. My yellow-striped swim trunks are looped around my neck for safe keeping, just in case a friend, a neighbor, anybody shows up to ask why I skipped football practice. The steady suck of the pool inlet hole is lapping at me and I'm grinding my skinny white ass around on that feeling.

One minute, I've got enough air, and my dick's in my hand. My folks are gone at their work and my sister's got ballet. Nobody's supposed to be home for hours.

My hand brings me right to getting off, and I stop. I swim up to catch another big breath. I dive down and settle on the bottom.

I do this again and again.

This must be why girls want to sit on your face. The suction is like taking a dump that never ends. My dick hard and getting my butt eaten out, I do not need air. My heartbeat in my ears, I stay under until bright stars of light start worming around in my eyes. My legs straight out, the back of each knee rubbed raw against the concrete bottom. My toes are turning blue, my toes and fingers wrinkled from being so long in the water.

And then I let it happen. The big white gobs start spouting. The pearls.

It's then I need some air. But when I go to kick off against the bottom, I can't. I can't get my feet under me. My ass is stuck.

Emergency paramedics will tell you that every year about 150 people get stuck this way, sucked by a circulation pump. Get your long hair caught, or your ass, and you're going to drown. Every year, tons of people do. Most of them in Florida.

People just don't talk about it. Not even French people talk about EVERYTHING.

Getting one knee up, getting one foot tucked under me, I get to half standing when I feel the tug against my butt. Getting my other foot under me, I kick off against the bottom. I'm kicking free, not touching the concrete, but not getting to the air, either.

Still kicking water, thrashing with both arms, I'm maybe halfway to the surface but not going higher. The heartbeat inside my head getting loud and fast.

The bright sparks of light crossing and criss-crossing my eyes, I turn and look back… but it doesn't make sense. This thick rope, some kind of snake, blue-white and braided with veins has come up out of the pool drain and it's holding onto my butt. Some of the veins are leaking blood, red blood that looks black underwater and drifts away from little rips in the pale skin of the snake. The blood trails away, disappearing in the water, and inside the snake's thin, blue-white skin you can see lumps of some half-digested meal.

That's the only way this makes sense. Some horrible sea monster, a sea serpent, something that's never seen the light of day, it's been hiding in the dark bottom of the pool drain, waiting to eat me.

So… I kick at it, at the slippery, rubbery knotted skin and veins of it, and more of it seems to pull out of the pool drain. It's maybe as long as my leg now, but still holding tight around my butthole. With another kick, I'm an inch closer to getting another breath. Still feeling the snake tug at my ass, I'm an inch closer to my escape.

Knotted inside the snake, you can see corn and peanuts. You can see a long bright-orange ball. It's the kind of horse-pill vitamin my Dad makes me take, to help put on weight. To get a football scholarship. With extra iron and omega-three fatty acids.

It's seeing that vitamin pill that saves mylife.

It's not a snake. It's my large intestine, my colon pulled out of me. What doctors call, prolapsed. It's my guts sucked into the drain.

Paramedics will tell you a swimming pool pump pulls 80 gallons of water every minute. That's about 400 pounds of pressure. The big problem is we're all connected together inside. Your ass is just the far end of your mouth. If I let go, the pump keeps working - unraveling my insides -- until it's got my tongue. Imagine taking a 400-pound shit, and you can see how this might turn you inside out.

What I can tell you is your guts don't feel much pain. Not the way your skin feels pain. The stuff you're digesting, doctor's call it fecal matter. Higher up is chyme, pockets of a thin runny mess studded with corn and peanuts and round green peas.

That's all this soup of blood and corn, shit and sperm and peanuts floating around me. Even with my guts unraveling out my ass, me holding onto what's left, even then my first want is to somehow get my swimsuit back on.

God forbid my folks see my dick.

My one hand holding a fist around my ass, my other hand snags my yellow-striped swim trunks and pulls them from around my neck. Still, getting into them is impossible.

You want to feel your intestines, go buy a pack of those lamb-skin condoms. Take one out and unroll it. Pack it with peanut butter. Smear it with petroleum jelly and hold it under water. Then, try to tear it. Try to pull it in half. It's too tough and rubbery. It's so slimy you can't hold on.

A lamb-skin condom, that's just plain old intestine.

You can see what I'm up against.

You let go for a second, and you're gutted.

You swim for the surface, for a breath, and you're gutted.

You don't swim, and you drown.

It's a choice between being dead right now or a minute from right now.

What my folks will find after work is a big naked fetus, curled in on itself. Floating in the cloudy water of their backyard pool. Tethered to the bottom by a thick rope of veins and twisted guts. The opposite of a kid hanging himself to death while he jacks off. This is the baby they brought home from the hospital thirteen years ago. Here's the kid they hoped would snag a football scholarship and get an MBA. Who'd care for them in their old age. Here's all their hopes and dreams. Floating here, naked and dead. All around him, big milky pearls of wasted sperm.

Either that or my folks will find me wrapped in a bloody towel, collapsed halfway from the pool to the kitchen telephone, the ragged, torn scrap of my guts still hanging out the leg of my yellow-striped swim trunks.

What even the French won't talk about.

That big brother in the Navy, he taught us one other good phrase. A Russian phrase. The way we say: "I need that like I need a hole in my head…" Russian people say: "I need that like I need teeth in my asshole…"

Mne eto nado kak zuby v zadnitse

Those stories about how animals caught in a trap will chew off their leg, well, any coyote would tell you a couple bites beats the hell out of being dead.

Hell… even if you're Russian, some day you just might want those teeth.

Otherwise, what you have to do is -- you have to twist around. You hook one elbow behind your knee and pull that leg up into your face. You bite and snap at your own ass. You run out of air, and you will chew through anything to get that next breath.

It's not something you want to tell a girl on the first date. Not if you expect a kiss good night.

If I told you how it tasted, you would never, ever again eat calamari.

It's hard to say what my parents were more disgusted by: how I'd got in trouble or how I'd saved myself. After the hospital, my Mom said, "You didn't know what you were doing, honey. You were in shock." And she learned how to cook poached eggs.

All those people grossed out or feeling sorry for me…

I need that like I need teeth in my asshole.

Nowadays, people always tell me I look too skinny. People at dinner parties get all quiet and pissed off when I don't eat the pot roast they cooked. Pot roast kills me. Baked ham. Anything that hangs around inside my guts for longer than a couple hours, it comes out still food. Home-cooked lima beans or chunk light tuna fish, I'll stand up and find it still sitting there in the toilet.

After you have a radical bowel resectioning, you don't digest meat so great. Most people, you have five feet of large intestine. I'm lucky to have my six inches. So I never got a football scholarship. Never got an MBA. Both my friends, the wax kid and the carrot kid, they grew up, got big, but I've never weighed a pound more than I did that day when I was thirteen.

Another big problem was my folks paid a lot of good money for that swimming pool. In the end my Dad just told the pool guy it was a dog. The family dog fell in and drowned. The dead body got pulled into the pump. Even when the pool guy cracked open the filter casing and fished out a rubbery tube, a watery hank of intestine with a big orange vitamin pill still inside, even then, my Dad just said, "That dog was fucking nuts."

Even from my upstairs bedroom window, you could hear my Dad say, "We couldn't trust that dog alone for a second…"

Then my sister missed her period.

Even after they changed the pool water, after they sold the house and we moved to another state, after my sister's abortion, even then my folks never mentioned it again.

Ever.

That is our invisible carrot.

You. Now you can take a good, deep breath.

I still have not.

End


And now, for something completely different:


O afectado, blogger amigo que já sigo há algum tempo, deu-me um prémio.

Este:


Os 10 blogues que escolhi para fazerem parte deste Manifesto, são:

- afectado
- O alto, o forte e o Moyle
- Palavra Estranha
- Abram alas p'ró Naughty
- sereio
- voltaire e voltaren



Eis as regras:

1. Exiba a imagem do prémio - feito
2. Poste o link do blog que o premiou - feito
3. Indique dez blogs para fazerem parte do “Manifesto Jovens que Pensam” - vão haver blogs que já levaram com o prémio, mas que se lixe. Sou eu que dou, sou eu que sei :)
4. Avise os indicados - não!
5. Publique as regras - feito

Obrigada mais uma vez, afectado :)

3 de abril de 2009

"I am the backbone of colonial America!"

É com esta frase, dita por Victor Mancini, (Sam Rockwell) que começa o filme Choke, baseado no livro com o mesmo nome, de Chuck Palahniuk, escritor também de Fight Club - Clube de Combate.
Choke é uma comédia negra, que conta a história de um homem que trabalha num parque temático sobre a América Colonial, viciado em sexo, e que todas as noites, nos restaurantes finos da cidade, finge engasgar-se com o jantar, para que quem o socorra (ele escolhe-os a dedo) lhe dê mensalmente dinheiro por simpatia, para assim conseguir pagar o hospital onde a mãe, que sofre de Alzheimer, está internada.

A banda sonora vai de Radiohead a Death Cab for Cutie, passando também pela "Navy Nurse" dos Fiery Furnaces.


Como achei o filme interessante, aconselho-o.
Aqui fica o trailer e a música "Reckoner" dos Radiohead.






(amanhã ou depois, postarei um texto de Chuck PAlahniuk que eu considero fantástico)

29 de março de 2009

"alô, alô dona Rosa..."


num comentário a este post, prometi mostrar o vídeo do meu salto...


aqui está:



ps:a imagem não está nas melhores condições porque tive que ripar o dvd original que tinha 10 minutos (o que é demasiado para colocar aqui)e blá blá blá.



com arnês para mais



Para os que quiserem experimentar, vão aqui e inscrevam-se. Antes do salto pensava que não, mas agora, quero mais! :)

18 de março de 2009



(durante os próximos dias, não actualizarei este blog. mas prometo continuar a ler os vossos, sempre que puder. take care... fui)
terceiro dia... bah...

O título não deveria ser "Droga, telemóveis e até varinhas mágicas 
traficados nas cadeias" mas sim; "Fogões?!"




é agora que vou voltar a usar o messenger!

17 de março de 2009

segundo dia de férias (a coisa não está a melhorar)

ontem à noite, (mais precisamente às 4 e tal da manhã de hoje) enquanto esperava pelo sono no sofá (às vezes acontece atrasar-se e dou por mim à espera dele ali) e após um curto zapping pela tv, dei por mim a ver
isto na tvi, (ya, o zapping foi demasiado curto).
É claro que foram precisos 2 minutos (eu estava já a ficar tocada pelo sono) para perceber que aquilo não era mais que um pseudo-documentário demasiado parcial, querendo à força mostrar o lado "oculto/spooky/bu!" do Night Shyamalan e estéril, pois não está bem feito, não é credível, e percebe-se em tudo, mas principalmente no overacting de todos os personagens. Até o Jonnhy Depp se denuncia todo ao dilatar as narinas. Não houve margem para ilusões...
Ou seja, aquela porcaria que vi ontem, nada tem a ver com o que se seria de esperar, depois de anos antes F for Fake de Orson Welles ter conseguido ser um excelente falso documentário sobre um falso falsificador de arte.*

Só hoje, depois de procurar, percebo que este filme, foi apenas uma (e passo a citar): "silly, mostly fictional and overblown production meant to pique interest in The Village, which would be released in theaters shortly after."


Aqui fica a "entrevista" a Johnny Depp (no documentário, este teria sido o actor primeiramente escolhido para protagonizar o filme "Sinais", mas...)






*quando Orson Welles nos diz no princípio do filme que aquilo é sobre falsidade, fraude e intrujice, segundos depois promete-nos que tudo o vamos ver na próxima hora é verdade, para logo a seguir aparecer uma imagem corrida de spam com a palavra "fake".
No final somos iludidos, como é óbvio. Ou não?


senhoras e senhores, deixo-vos o charlatão-mor no seu F for Fake de 1974 em duas partes. [a primeira e a última. por isso, para quem não viu e quer ver, (mesmo que eu pense que não é por aí que devem deixar de querer ver este filme) é claro que há spoilers]



16 de março de 2009

primeiro dia de férias, parte I

ontem fui ver o filme "Watchmen". "A história é situada em 1985, numa realidade alternativa onde super-heróis existem, Richard Nixon ainda é presidente e as tensões entre os EUA e a URSS estão mais fortes do que nunca. Enquanto isso, o vigilante Rorschach, ao investigar o assassinato de Edward Blake, acaba descobrindo uma trama para desacreditar e matar diversos heróis."

O filme é do mesmo realizador do "300" (Zack Snyder)e foi baseado na Banda Desenhada de Alan Moore e Dave Gibbons. "Watchmen é um drama de crime e aventura que incorpora temas e referências relacionados à filosofia, ética, moral, cultura popular e de massas, história, artes e ciência."

>>>spoilers----SPOILERS----spoilers<<<

"O filme começa com a morte do Comedian e uma enxurrada de imagens que mostram o início dos super-heróis com os Minutemen, além de algumas referências à cultura pop mundial, como o beijo lésbico da Silhouette na enfermeira (fim da Segunda Guerra Mundial) ou o quadro de Andy Warhol, que trocou a musa Marilyn Monroe pelo Night Owl. Quanto ao Comedian, mas ele não é o herói? Quem matou ele? Porra! Ele matou o Kennedy!”.


beijo_100grana

O famoso beijo na Times Square (1945). No filme é parodiado com o beijo lésbico de Silhoutte.


quanto à banda sonora, bem... acho que ninguém espera ouvir um Halleluja do Leonard Cohen, durante uma cena de sexo, (quase explícito) entre mr. manhattan e silk spectre (mas pensando melhor, o gajo azul é quase um deus...) um Unforgettable de Nat King Cole numa luta entre o comedian e um mauzão. Ou ainda "The Ride of the Valkyries" na cena em que o Dr. Manhattan começa a "esturricar" os inimigos no Vietname.

De todas as personagens, destaco estas, pela sua credibilidade, longevidade ao longo do filme e pelos seus fabulosos diálogos:

* Comedian: é um homem que reconhece o horror presente nas relações humanas e se refugia no humor. Para o personagem, a ironia é, em vários momentos, um reflexo amargo da percepção desse horror. É cínico e violento, e a sua "alma de militar" leva-o a cumprir os seus objectivos muitas vezes a um custo elevado.

* Dr. Manhattan: (o gajo azul): o homem-deus, que surge como um ser sem sentimentos, consegue ver átomos e moléculas, controla a matéria e ainda consegue ver o seu próprio futuro a todo o instante. Na história torna-se o grande trunfo dos Estados Unidos na área militar e tecnológica. Durante a saga Dr. Manhatan vai perdendo aos poucos a sua humanidade, tornando-se um ser sem sentimentos que vê apenas reacções químicas.

* Ozymandias: um visionário brilhante e egocêntrico movido por um obscuro sentido de dever. É um bilionário excêntrico, considerado o homem mais inteligente do mundo. A sua inteligência é tão grande que o torna exímio atleta e lutador, consegue-se desviar de balas pois calcula a trajectória na hora do disparo.

* Rorschach: (o meu preferido) : é um personagem enigmático, pessimista e com muita força interior, é incapaz de se relacionar normalmente com a sociedade. Projecta na luta contra o Mal o seu sentido de solidariedade e constrói a sua própria moral. Rorschach é um psicopata às avessas, considerado o terror do submundo e um fugitivo da justiça. É ele quem move o enredo e todos os personagens desde o começo da saga.




aqui deixo o trailer:
Quis custodiet ipsos custodes?