20 de abril de 2009

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“Da luz, do bem, doce clarão irreal.” (Camilo Pessanha) - sinestesia



"Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu." (Fernando Pessoa) - anástrofe



“Joana flores colhia/Joana colhia cuidado.” (Bernardim Ribeiro) - quiasmo


“E agora José? A festa acabou/a apagou/o povo sumiu/a noite esfriou/e agora José? E agora Joaquim? /Está sem mulher/está sem discurso/está sem caminho…” (Carlos Drummond de Andrade) - paralelismo ou simetria

“Toda a manhã/fui a flor/impaciente/por abrir. /Toda a manhã/fui ardor/do sol/no teu telhado. “ (Eugénio de Andrade) - anáfora


"Que saudade, gosto amargo de infelizes" (A. Garrett) - paradoxo



"E as cantilenas de serenos sons amenos." (Eugénio de Castro) - assonância



Eu hoje estou cruel, frenético, exigente.” (Cesário Verde) - assíndeto


O excomungado não tem queda para as letras.”(Aquilino Ribeiro) - metonímia




"Está começando a esta hora a apodrecer, não a perturbemos." (Eça de Queirós) - disfemismo




todas as fotos foram retiradas daqui.

2 comentários:

b.vilão disse...

E eu a contar com uma aliteração... Ao menos restam restos de rastos de figuras de (e com ) estilo.

ipsis verbis disse...

b.vilão,

E eu com um polissíndeto... bem vindo e obrigada pelo comentário e pela aliteração. E volta sempre :)