“Da luz, do bem, doce clarão irreal.” (Camilo Pessanha) - sinestesia
"Vivemos, raça, porque houvesse Memória em nós do instinto teu." (Fernando Pessoa) - anástrofe
“Joana flores colhia/Joana colhia cuidado.” (Bernardim Ribeiro) - quiasmo
“E agora José? A festa acabou/a apagou/o povo sumiu/a noite esfriou/e agora José? E agora Joaquim? /Está sem mulher/está sem discurso/está sem caminho…” (Carlos Drummond de Andrade) - paralelismo ou simetria
“Toda a manhã/fui a flor/impaciente/por abrir. /Toda a manhã/fui ardor/do sol/no teu telhado. “ (Eugénio de Andrade) - anáfora
"Que saudade, gosto amargo de infelizes" (A. Garrett) - paradoxo
"E as cantilenas de serenos sons amenos." (Eugénio de Castro) - assonância
“Eu hoje estou cruel, frenético, exigente.” (Cesário Verde) - assíndeto
“O excomungado não tem queda para as letras.”(Aquilino Ribeiro) - metonímia
"Está começando a esta hora a apodrecer, não a perturbemos." (Eça de Queirós) - disfemismo
todas as fotos foram retiradas daqui.
2 comentários:
E eu a contar com uma aliteração... Ao menos restam restos de rastos de figuras de (e com ) estilo.
b.vilão,
E eu com um polissíndeto... bem vindo e obrigada pelo comentário e pela aliteração. E volta sempre :)
Postar um comentário