acordei com os olhos mais pequenos... pequeninos.
não pude deixar de achar engraçado estar parecida com a Bjork
mas ao mesmo tempo, algo em mim voltou a chorar por dentro.
e agora, num pessimismo visionário que me parece normal de
quem está com SPM, observo os mesmos olhos semi-fechados,
semi-soterrados por pele que cada vez se torna mais frágil, mais macia...
mais moldável.
e se há um medo de que eu realmente tenho muito medo, é o de
acordar amanhã sem conseguir ver bem os meus olhos.
sem conseguir ver bem quase nada.
e quase nada será tudo o que eu preciso.
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